EUA impõem novas tarifas sobre aço e alumínio: entenda o simpactos para o Brasil

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O governo dos Estados Unidos anunciou, no início de março, uma nova rodada de tarifas sobre as importações de aço e alumínio. A medida, assinada pelo presidente Donald Trump, representa uma reversão de políticas anteriores ao eliminar isenções tarifárias que estavam em vigor para países como Brasil, Canadá e México. 

A nova tarifa de 25% passou a valer imediatamente após o anúncio. No início de junho, uma nova decisão elevou esse percentual para 50%, em uma tentativa da administração americana de fortalecer a indústria doméstica de metais. A medida entrou em vigor em 4 de junho de 2025, com exceção parcial para o Reino Unido, que mantém a alíquota de 25% até o mês de julho. 

Impactos para o Brasil 

O Brasil é um dos principais exportadores de aço e alumínio para os Estados Unidos, figurando entre os três maiores fornecedores desses produtos ao mercado norte-americano. Com a nova taxação, exportadores brasileiros enfrentam um cenário de maior dificuldade para manter a competitividade, o que pode gerar queda nas vendas e impactos significativos na balança comercial do setor siderúrgico. 

Especialistas alertam que o aumento dos custos de exportação pode forçar empresas brasileiras a redirecionarem sua produção para outros mercados ou mesmo a revisarem seus modelos de operação e precificação. Segundo estimativas internacionais, os custos com importações para os EUA podem ultrapassar US$ 100 bilhões com as novas tarifas, afetando não apenas exportadores, mas também fabricantes e consumidores finais nos próprios Estados Unidos. 

Reações internacionais 

A medida foi recebida com críticas por aliados históricos dos EUA, como União Europeia e Canadá, que já discutem possíveis represálias comerciais. No Brasil, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) acompanha o caso com atenção e articula diálogos diplomáticos em busca de uma solução negociada ou da possível reinclusão do país em listas de exceção. 

Orientações para empresas brasileiras 

Diante do novo cenário, empresas que exportam aço e alumínio para os Estados Unidos devem adotar estratégias de mitigação de risco, como: 

  • Monitoramento constante das atualizações tarifárias; 
  • Diversificação de mercados consumidores; • Reavaliação de contratos e margens de exportação; 
  • Participação em articulações setoriais para defesa de interesses junto ao governo brasileiro. 

Atualizações em tempo real A Feaduaneiros continuará acompanhando a evolução do cenário tarifário internacional e disponibilizará novas informações sempre que houver atualizações relevantes. 

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