Corrente de comércio do Brasil alcança US$ 337,26 bilhões até a 3ª semana de julho

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De janeiro até a terceira semana de julho de 2025, o comércio exterior
brasileiro registrou movimentação de US$ 337,26 bilhões, número que
representa crescimento de 5,2% em comparação ao mesmo período de 2024.
Esse volume é resultado de exportações somando US$ 185,48 bilhões (alta de
1,4%) e importações totalizando US$ 151,78 bilhões (alta de 10,3%).

O saldo comercial mantém-se em superávit de US$ 33,70 bilhões, embora com
recuo de 25,8% em relação ao acumulado de janeiro a julho de 2024.

Indicadores da balança comercial e corrente de comércio

  • Exportações em julho: US$ 19,61 bilhões (+4,5% ante julho/2024)
  • Importações em julho: US$ 16,00 bilhões (+12,9%)
  • Superávit do mês: US$ 3,61 bilhões (-21,5%)
  • Corrente de comércio em julho: US$ 35,61 bilhões (+8,1%)

A corrente de comércio atingiu recorde semestral ao ultrapassar os US$ 300
bilhões pela primeira vez em junho, com US$ 302 bilhões entre janeiro e junho.

Significado econômico

Esses números refletem sinais de resiliência e expansão nas relações
comerciais do Brasil:

  • A alta nas importações (10,3%) indica dinamismo na demanda interna
    por bens e insumos;
  • O aumento nas exportações (1,4%) sugere ampliação de mercado,
    apesar de pressões externas;
  • A corrente de comércio em crescimento (+5,2%) mostra maior
    integração do Brasil às cadeias globais de valor.

No entanto, o recuo no superávit aponta para a necessidade de ajustes na
competitividade dos produtos nacionais e monitoramento dos fluxos de
importação.

Reforço institucional da Feaduaneiros

A Feaduaneiros ressalta a importância desses dados para avaliar estratégias
de política comercial, logística e aduaneira. O crescimento consistente da
corrente de comércio reforça a relevância do setor aduaneiro na facilitação do
comércio e na segurança das operações internacionais.

Como entidade que representa os servidores envolvidos nessas atividades, a
Feaduaneiros segue comprometida em:

  • Promover o aprimoramento das rotinas de fiscalização, desembaraço
    aduaneiro e monitoramento de procedimentos;
  • Contribuir para a formulação de políticas públicas que valorizem a
    balança comercial e fortaleçam a economia nacional;
  • Divulgar informações claras e fundamentadas que subsidiem decisões
    de gestão e governança no comércio exterior.

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