Marco Legal do Comércio Exterior avança para o Plenário do Senado

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O Brasil dá mais um passo rumo à modernização de suas normas de comércio exterior.
O Projeto de Lei 4.423/2024, denominado Marco Legal para o Comércio Exterior, foi
aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e seguirá para análise do
Plenário do Senado.

O que propõe o Marco Legal

O texto representa uma atualização significativa da legislação aduaneira brasileira, com
avanços importantes que visam maior eficiência, transparência e competitividade. Entre
as mudanças previstas:

  • Obrigatoriedade do Portal Único de Comércio Exterior, eliminando a
    necessidade de documentos em papel e plataformas paralelas.
  • Reforço do controle aduaneiro para prevenir fraudes e proteger saúde, meio
    ambiente, propriedade intelectual e segurança dos consumidores.
  • Exigência de isonomia entre produtos importados e nacionais, evitando
    discriminação arbitrária ou imposição de barreiras técnicas sem fundamentação.
  • Modernização dos processos aduaneiros, com uso de tecnologia e inspeções
    coordenadas para acelerar liberações de cargas com segurança.

Importância para os despachantes aduaneiros

Para os despachantes aduaneiros, esse avanço legal representa:

  • Ambiente regulatório mais claro, com procedimentos padronizados e
    previsíveis.
  • Redução de burocracia e custos operacionais decorrentes de exigências
    duplicadas ou pouco transparentes.
  • Maior segurança jurídica nas operações de comércio exterior, com igualdade de
    tratamento entre nacionais e importados.
  • Melhoria na eficiência das operações aduaneiras, o que pode contribuir para
    tempos de liberação mais curtos e menor custo para exportadores, importadores
    e despachantes.

O papel institucional da Feaduaneiros

A Feaduaneiros apoia plenamente o Projeto de Lei 4.423/2024, reconhecendo sua
relevância para modernizar o comércio exterior brasileiro. A federação permanece
atenta à tramitação da proposta, reforçando a importância de envolver o setor de
despachantes aduaneiros no debate, para que as decisões finais promovam
competitividade, clareza normativa e justiça para todos os envolvidos.

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